domingo, 21 de setembro de 2008

MÁRIO QUINTANA


Num elogio doce, ao torrão sagrado,
Traçastes bem o teu alegre(te) encanto...
E o mar, todo de azul, neste recanto,
Embeleza o querido berço amado.

Pois, a saudade atesta o triste fado.
Neste baú de letras e de espanto
O sinal agitado que, no entanto,
Dos reversos nos revela o passado.

Na rua dos ‘cataventos’ desterra
O espelho mágico de uma cigana.
Num triste adeus a esta divina terra!

Nisso, eles passarão..., em caravana,
E eu passarinho... Lá no alto da serra
Ao lado do amigo – o vate Quintana!

Dário Teixeira Cotrim

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